quarta-feira, 3 de novembro de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Recompensa
Recompensa de doação compensa todas as dádivas
do receber e do não esmorecer.
Pensar é estar recompensando o intelecto
de saber
lidar com as difereças, crenças de existência.
A esperança espera a recompensa
na presença do nada
confortada na herança de ter.
Consolo de prazer em ser
casulo de vida sem nascer.
Nada é (recom)pensado sem a presença
da alma duradoura da eternidade.
Vida de começos sem pensar
soldada com ouro e marfim
na liberdade do infinito.
Grito compensador da herança
tece arados que sulcram o corpo.
Deposita nas entranhas do não existir
um alívio de safira e anil.
Só permite a recompensa
na ausência... na perda!
Cajofer
do receber e do não esmorecer.
Pensar é estar recompensando o intelecto
de saber
lidar com as difereças, crenças de existência.
A esperança espera a recompensa
na presença do nada
confortada na herança de ter.
Consolo de prazer em ser
casulo de vida sem nascer.
Nada é (recom)pensado sem a presença
da alma duradoura da eternidade.
Vida de começos sem pensar
soldada com ouro e marfim
na liberdade do infinito.
Grito compensador da herança
tece arados que sulcram o corpo.
Deposita nas entranhas do não existir
um alívio de safira e anil.
Só permite a recompensa
na ausência... na perda!
Cajofer
sexta-feira, 19 de março de 2010
A ponte
Há uma ponte entre o conhecer e o conhecido
Conhecer o ser do desconhecido
é mergullhar na profunda lucidez da loucura.
A brandura do desconhecer prazeroso
escaldo em sussurros de travessias sem nome.
Agonias, solidões, dores e opiniões
semeam ao conhecimento um ser
sem querer sofrer cisões
Entre o falso e hipotético arquétipo
do semblante iluminado: puro devaneio!
Anseio o desconhecer sem merecer
ser conhecido e crido
Sem pontes de Eros ou de ódio
Alumiadas por faróis imaginários
Descrentes na crença do saber.
Pobre ser, ah! Solidez da vez
peneirada no ar da arrogância
sem distância do medo, mente
aliviado no cemitério dos sonhos.
Condena-se, atravessa a pontapés.
Silêncio no murmúrio da alma
Pernadas ligeiras sem rumo
ditam a existência de ser
pontes de veias e rios
que correm, encontram, entopem, se unem e tornam-se
NOVA mente simples pontes!
Cajofer san
Há uma ponte entre o conhecer e o conhecido
Conhecer o ser do desconhecido
é mergullhar na profunda lucidez da loucura.
A brandura do desconhecer prazeroso
escaldo em sussurros de travessias sem nome.
Agonias, solidões, dores e opiniões
semeam ao conhecimento um ser
sem querer sofrer cisões
Entre o falso e hipotético arquétipo
do semblante iluminado: puro devaneio!
Anseio o desconhecer sem merecer
ser conhecido e crido
Sem pontes de Eros ou de ódio
Alumiadas por faróis imaginários
Descrentes na crença do saber.
Pobre ser, ah! Solidez da vez
peneirada no ar da arrogância
sem distância do medo, mente
aliviado no cemitério dos sonhos.
Condena-se, atravessa a pontapés.
Silêncio no murmúrio da alma
Pernadas ligeiras sem rumo
ditam a existência de ser
pontes de veias e rios
que correm, encontram, entopem, se unem e tornam-se
NOVA mente simples pontes!
Cajofer san
quinta-feira, 18 de março de 2010
Como encontrar um amigo?
Perdi um amigo, imaginei, no sexto dia!
Não, apenas uma despedida de um encontro
ao partir entre abraços e saudades adiantadas
Pedindo que o tempo não apague o reencontro.
Como surge uma amizade? Não sei responder.
Ao acaso, dizem alguns; destino, dizem outros.
Desconheço a resposta apesar da semelhança
Mas amizade é uma criança que se diverte e ri
O amigo partiu, mas a amizade como surgiu?
Era primeiro dia, já findando o ano,
trabalhando, amigo ganho para o País ajudar.
Falei, interrogou, respondi, continuou.
Perdi um amigo, imaginei, no sexto dia!
Não, apenas uma despedida de um encontro
ao partir entre abraços e saudades adiantadas
Pedindo que o tempo não apague o reencontro.
Como surge uma amizade? Não sei responder.
Ao acaso, dizem alguns; destino, dizem outros.
Desconheço a resposta apesar da semelhança
Mas amizade é uma criança que se diverte e ri
O amigo partiu, mas a amizade como surgiu?
Era primeiro dia, já findando o ano,
trabalhando, amigo ganho para o País ajudar.
Falei, interrogou, respondi, continuou.
O presidente foi eleito, o governador também.
Não era alto como uma Serra, mas no mar Lula
Não era alto como uma Serra, mas no mar Lula
teríamos. É a vida , liguei, precisei, ajudou.
Distância alargou e a saudade aumentou
Um dia, o retorno e a saudade dissipada e
li que o tempo coloca sua mão e transforma
a vida do amigo, e meu próprio eu e ego.
A amizade petrus venceu as translações.
Maravilha! Encontrei um grande amigo.
Distância alargou e a saudade aumentou
Um dia, o retorno e a saudade dissipada e
li que o tempo coloca sua mão e transforma
a vida do amigo, e meu próprio eu e ego.
A amizade petrus venceu as translações.
Maravilha! Encontrei um grande amigo.
Cacio José
A vida é simples demais para tudo!
É lenta para nada
Oculta com o desespero.
Passageira e ligeira com tempo!
Não há tempo se és banal,
Desintegra o maior sentimento
Trespaça à alma do cotidiano
O lamento do tormento
permanece, mas com fim planejado!
Ora, ora vida, adivinha?
Se caminho na estrada de capim
O picadeiro terá fim!
É assim? Na masmorra interior
sem luz, sem nada, sem vida
na vida
Desintegra regra!
Cacio José
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