quarta-feira, 3 de novembro de 2010

PROFESSOR CACIOSAN

Possui Graduação em Língua e Literatura Portuguesa e Japonesa pela Universidade de Brasília (2005), Especialização em Linguística Aplicada (2008), Mestrado em Literatura - UnB - (2010). Atualmente, trabalha na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com Língua e Literatura Japonesa e portuguesa . Participa do Grupo de Pesquisa (UnB) Estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário e Estudos Japoneses (UFAM). Atua principalmente nas seguintes linhas: língua e literatura japonesa, língua portuguesa, linguística, representação literária, fábulas, questões sobre leitura e escrita.





quarta-feira, 14 de abril de 2010

Recompensa

Recompensa de doação compensa todas as dádivas
do receber e do não esmorecer.
Pensar é estar recompensando o intelecto
de saber
lidar com as difereças, crenças de existência.

A esperança espera a recompensa
na presença do nada
confortada na herança de ter.
Consolo de prazer em ser
casulo de vida sem nascer.

Nada é (recom)pensado sem a presença
da alma duradoura da eternidade.
Vida de começos sem pensar
soldada com ouro e marfim
na liberdade do infinito.

Grito compensador da herança
tece arados que sulcram o corpo.
Deposita nas entranhas do não existir
um alívio de safira e anil.
Só permite a recompensa
na ausência... na perda!

Cajofer

quinta-feira, 1 de abril de 2010


"A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas"

sexta-feira, 19 de março de 2010

A ponte

Há uma ponte entre o conhecer e o conhecido
Conhecer o ser do desconhecido
é mergullhar na profunda lucidez da loucura.
A brandura do desconhecer prazeroso
escaldo em sussurros de travessias sem nome.

Agonias, solidões, dores e opiniões
semeam ao conhecimento um ser
sem querer sofrer cisões
Entre o falso e hipotético arquétipo
do semblante iluminado: puro devaneio!

Anseio o desconhecer sem merecer
ser conhecido e crido
Sem pontes de Eros ou de ódio
Alumiadas por faróis imaginários
Descrentes na crença do saber.

Pobre ser, ah! Solidez da vez
peneirada no ar da arrogância
sem distância do medo, mente
aliviado no cemitério dos sonhos.
Condena-se, atravessa a pontapés.

Silêncio no murmúrio da alma
Pernadas ligeiras sem rumo
ditam a existência de ser
pontes de veias e rios
que correm, encontram, entopem, se unem e tornam-se
NOVA mente simples pontes!

Cajofer san

quinta-feira, 18 de março de 2010


Como encontrar um amigo?



Perdi um amigo, imaginei, no sexto dia!
Não, apenas uma despedida de um encontro
ao partir entre abraços e saudades adiantadas
Pedindo que o tempo não apague o reencontro.

Como surge uma amizade? Não sei responder.
Ao acaso, dizem alguns; destino, dizem outros.
Desconheço a resposta apesar da semelhança
Mas amizade é uma criança que se diverte e ri

O amigo partiu, mas a amizade como surgiu?
Era primeiro dia, já findando o ano,
trabalhando, amigo ganho para o País ajudar.
Falei, interrogou, respondi, continuou.
O presidente foi eleito, o governador também.
Não era alto como uma Serra, mas no mar Lula
teríamos. É a vida , liguei, precisei, ajudou.
Distância alargou e a saudade aumentou


Um dia, o retorno e a saudade dissipada e
li que o tempo coloca sua mão e transforma
a vida do amigo, e meu próprio eu e ego.
A amizade petrus venceu as translações.
Maravilha! Encontrei um grande amigo.
Cacio José

A vida é simples demais para tudo!

É lenta para nada

Oculta com o desespero.

Passageira e ligeira com tempo!

Não há tempo se és banal,


Desintegra o maior sentimento

Trespaça à alma do cotidiano

O lamento do tormento

permanece, mas com fim planejado!


Ora, ora vida, adivinha?

Se caminho na estrada de capim

O picadeiro terá fim!

É assim? Na masmorra interior

sem luz, sem nada, sem vida

na vida

Desintegra regra!


Cacio José